Eu não me apaixono por ninguém há um bom tempo. Muito tempo, na verdade, em que o coração não bate mais rápido, quando sei estou perto daquela pessoa. Um pensamento não é capaz de abrir um sorriso de doer as bochechas (tirando quando penso em comida). Não imagino cenários e hipóteses acompanhada, porque acho fofo. Não faço planos possíveis e impossíveis de um futuro à dois. E eu me sinto excepcionalmente bem com isso.
Vejo meus amigos sorridentes em seus pares, assim como vejo em outros a dor do fim de um "nós". Em meu eu de hoje sinto um despreparo para lidar com esses dois cenários. Não quero voltar, ao desejo insano de estar com outra pessoa, de passar por todo o drama de incertezas, e joguinhos. Sei que existem muitos pontos positivos, afinal todo mundo ama amar, mas simplesmente não tenho animo, saco, para me disponibilizar dessa forma. Me sinto completa sem precisar de ninguém para me completar.
Além disso, tem toda a questão da vulnerabilidade, de se abrir para outra pessoa, se deixar ver. Quando falo, em se deixar ver, significa permitir que outra pessoa te veja por completo, sem amarras, todas as suas qualidades, defeitos e principalmente inseguranças. Confiar não sabendo se valerá a pena. É emocionalmente desgastante ter que se preparar, tanto para uma dor premeditada, a qual você sabia que inevitavelmente ela chegaria, assim como é foda, se pegar desprevenido.
Mas, amar é isso no final das contas, abrir o coração e não saber se alguém o guardará em um baú à sete chaves, ou jogará na lixeira mais próxima.
Eu me sinto muito bem, em não ter que me preocupar com nenhuma dessas possibilidades. Pelo menos, não por agora.
Mas, amar é isso no final das contas, abrir o coração e não saber se alguém o guardará em um baú à sete chaves, ou jogará na lixeira mais próxima.
Eu me sinto muito bem, em não ter que me preocupar com nenhuma dessas possibilidades. Pelo menos, não por agora.
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