E lá estava eu lendo um livro de crônicas e a citação que aparece para definir o livro, é a definição compactada do que sou. Essa citação é simplesmente linda.

Unilateral

" E ela sentia a falta dele. Dos comentários sarcásticos, dos conselhos sábios. Ela queria o majestoso sorriso torto direcionado a ela. Ela queria ler as mensagens que relatavam fatos do dia a dia dele e a pequena crítica cômica que estava inserida ali. Ela queria sentir a indecisão emanando do corpo dele enquanto sua mente ponderava cada possível ação. Ela queria ouvir a voz baixa no meio da sessão de cinema pedindo para que ela soltasse a mão dele porque estava tirando a circulação, já que ela amedrontada com as possíveis cenas de terror que prosseguiria apertava com muita força.  Ela queria sentir os braços dele ao redor dela, quentes, carinhosos e protetores em uma abraço que só ele poderia dar. Ela queria ele. Ele como um todo. Com as neuras e defeitos. Queria ele nos momentos ruins, para assisti-lo e nos momentos bons para comemorar a felicidade que ele sentia. Ela só queria estar na vida dele, e não vislumbrando tudo de atrás de uma parede de vidro, sem poder ter contato nenhum com a realidade que o cercava. Por isso ela odeia cada segundo das ações frias e perguntas sem resposta. Porque ela sente cada poro do seu corpo clamando por ele. Assim como todas as células que revertem o seu corpo imploram para que ela desista e o deixe afogar no mar de memórias que ela não fará questão de revirar. E ela sabe que será questão de tempo até a sua guerra interna acabe e um dia ele será apenas o vislumbre de algo bom que não consegue lembrar."
   

N.

Paperman

Não sei quem já viu esse short film, mas eu achei ele maravilhoso. A animação no estilo preto e branco sem, com a única exceção do batom vermelho da protagonista sem nome. Quem não viu esse curta, deve definitivamente ver, a mensagem por trás da animação de Paperman para aqueles que ousam dar uma de filósofos é maravilhosa.
Aqui está o link para conferir o filme todinho. Ele é curtinho (short film dã) então não, você não vai ficar com a bunda na cadeira por quase duas horas. Esse curta foi indicado ao Oscar, se antes você não queria ver por preguiça pelo menos dê uma chance nesse post de blog abandonado e veja. Você não vai se arrepender nenhum pouquinho.
Depois vou terminar esse post com mais amor e carinho. Por enquanto esse texto seco e sem graça terminará num pedido, ASSISTAM!!!
N.B.

Momento TPM

Nós mulheres quando estamos na TPM é como se estivéssemos no olho de um furacão. São muitos sentimentos conflituosos dentro da gente que mudam de uma hora para outra. Têm momentos que estamos numa depressão profunda a qual não vemos luz no fim do túnel e tudo o que queremos é ficar deitada no sofá com uma tigela de brigadeiro vendo alguma romance grotesco que nos faça chorar até virarmos uma fonte.Em outras horas baixa o espírito Rocky Balboa em nós e tudo o que queremos é nocautear alguém.  Por isso criei o "Momento TPM" com textos,não necessariamente meus, ou músicas que possam embalar esses dias conturbados. Sendo eles te diversas temáticas.

  Estranho?Bizarro? Desnecessário? Pode até ser, mas como estou na TPM eu não me importo nenhum pouquinho com o que você acha ou deixa de achar. 

Então me deixe incorporar esse momento mulherzinha com um texto de Caio Fernando de Abreu que reflete o que eu estava pensando alguns momentos atrás.

“Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas – se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.”

Ps: Talvez eu me importe um pouquinho com o que vocês acham. Só talvez. Ok, só um pouquinho.Tá bom, tá bom, eu me importo.